quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Fuga

Fuga

Meu ser a porfia preeminente com o precípuo inebriado
Inescrutável é meu coração
Litigioso, logra o livre arbítrio
No lombo, nas Ladeiras e nas línguas das mundanas
Sob o preclaro ponteiro, passos pontilham a perpassar o pombo
Quica a lua no quimau dos homens esperançosos
Em Quintiliano Amor, quieto, conta as lágrimas dos céus, que é do tamanho do meu sentimento
Ao caminho de sua dama, em passos firmes e rasantes fostes caçador
Como um quilombola que foge sem bússola, sem orientação e sem destino
Em busca somente da paz
Verdadeiro é o meu coração, inesperável abraço
Inesgotáveis beijos, e toda inércia
Desta infatigável troca de fluídos
Sexuais e intelectuais
Preso, propala estremecido as espinhas das suas mãos, flor, e eu me firo
Como fere-se o gaturamo promíscuo
Entre o seu calor, meu sol, e entre suas malícias, minha redefinição de rota...

Gustavo Monteiro de Freitas